Ou como se encarou e encara o caminho-de-ferro em Portugal, comparando aqui e ali com outros países.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Um dia as barragens não funcionam...
"O Douro é o segundo rio da Europa em termos de cheias e do transporte de carga sólida. O problema é que, só em Portugal, o Douro tem dez grandes barragens, a acrescentar às mais de 100 que os espanhóis construíram na sua bacia. Com as suas cheias, o Douro trazia uma imensa carga de inertes, que depositava no litoral. A corrente pegava nessas areias e distribuía-as ao longo das praias. Esses inertes já não chegam ao litoral e, qualquer dia, as barragens não funcionam, porque têm tanta areia no fundo que não conseguirão reter muita água."
Para mais detalhes ver (mais para o final entrevista):
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Comunicado do GAFNA
Comunicado
De acordo com o Plano Estratégico dos Transportes, profusamente divulgado na comunicação social, pretende o Governo, a partir do dia 1 de Janeiro de 2012, suprimir as ligações regionais na linha do Leste e encerrar o ramal de Cáceres.
De acordo com o Plano Estratégico dos Transportes, profusamente divulgado na comunicação social, pretende o Governo, a partir do dia 1 de Janeiro de 2012, suprimir as ligações regionais na linha do Leste e encerrar o ramal de Cáceres.
Linha do Oeste
Exmos Senhores
O Plano Estratégico dos Transportes, que tem sido profusamente divulgado pela comunicação social, prevê o encerramento a passageiros da linha do Oeste entre Caldas da Rainha e a Figueira da Foz. A concretizar-se, os 291 mil habitantes dos concelhos de Nazaré, Leiria, Marinha Grande e Alcobaça e parte do concelho de Pombal perderão a acessibilidade ferroviária, passando a fazer-se a sua mobilidade apenas e só por modo rodoviário, com todos os custos inerentes. Não deixa de ser irónico que num momento em que os combustíveis atingem preços cada vez mais elevados e em que as auto-estradas são todas portajadas se pretenda encerrar esta via-férrea.
O argumento utilizado para o encerramento é que a linha tem uma exploração deficitária, porque pouco utilizada. Mas porque tem, então, tão poucos utilizadores? Porque a via apresenta uma estrutura envelhecida (apenas os carris e as travessas foram melhorados) que data da sua construção no século XIX e possui uma exploração assente em moldes arcaicos. Por outro lado, o material circulante (os comboios) é velho, lento, ruidoso e com motorizações pouco económicas. Tudo isto tem-se traduzido numa baixa frequência de circulações e na morosidade da viagem que afasta os potenciais clientes.
A título de exemplo compare-se as frequências e os tempos de viagem entre Lisboa e Leiria, através de uma linha arcaica (linha do Oeste), e Lisboa e Pombal, através de uma linha modernizada (linha do Norte). Pombal possui 18 frequências com destino a Lisboa, com tempos de viagem que medeiam entre 1,18 H em comboio Alfa Pendular e 2,48 H em comboio Regional. Leiria 5 frequências com destino a Lisboa, com tempos de viagem que medeiam entre as 3,05 H, comboio Inter-regional/Urbano e 4,31 H em comboio Regional¬/Urbano.
Será que Leiria, cidade de cerca de 50 mil habitantes, para onde se previa a passagem de uma linha férrea de alta velocidade e que tem “mercado” para três auto-estradas (A1, A8 e A17) não é merecedora de ter uma via-férrea moderna?
Ourém, 21 de Outubro de 2011
Atentamente
Paulo Santos Fonseca
Membro do GAFA (Grupo de Apoio à Ferrovia Aberta)
O Plano Estratégico dos Transportes, que tem sido profusamente divulgado pela comunicação social, prevê o encerramento a passageiros da linha do Oeste entre Caldas da Rainha e a Figueira da Foz. A concretizar-se, os 291 mil habitantes dos concelhos de Nazaré, Leiria, Marinha Grande e Alcobaça e parte do concelho de Pombal perderão a acessibilidade ferroviária, passando a fazer-se a sua mobilidade apenas e só por modo rodoviário, com todos os custos inerentes. Não deixa de ser irónico que num momento em que os combustíveis atingem preços cada vez mais elevados e em que as auto-estradas são todas portajadas se pretenda encerrar esta via-férrea.
O argumento utilizado para o encerramento é que a linha tem uma exploração deficitária, porque pouco utilizada. Mas porque tem, então, tão poucos utilizadores? Porque a via apresenta uma estrutura envelhecida (apenas os carris e as travessas foram melhorados) que data da sua construção no século XIX e possui uma exploração assente em moldes arcaicos. Por outro lado, o material circulante (os comboios) é velho, lento, ruidoso e com motorizações pouco económicas. Tudo isto tem-se traduzido numa baixa frequência de circulações e na morosidade da viagem que afasta os potenciais clientes.
A título de exemplo compare-se as frequências e os tempos de viagem entre Lisboa e Leiria, através de uma linha arcaica (linha do Oeste), e Lisboa e Pombal, através de uma linha modernizada (linha do Norte). Pombal possui 18 frequências com destino a Lisboa, com tempos de viagem que medeiam entre 1,18 H em comboio Alfa Pendular e 2,48 H em comboio Regional. Leiria 5 frequências com destino a Lisboa, com tempos de viagem que medeiam entre as 3,05 H, comboio Inter-regional/Urbano e 4,31 H em comboio Regional¬/Urbano.
Será que Leiria, cidade de cerca de 50 mil habitantes, para onde se previa a passagem de uma linha férrea de alta velocidade e que tem “mercado” para três auto-estradas (A1, A8 e A17) não é merecedora de ter uma via-férrea moderna?
Ourém, 21 de Outubro de 2011
Atentamente
Paulo Santos Fonseca
Membro do GAFA (Grupo de Apoio à Ferrovia Aberta)
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Douro: CP põe em causa continuidade do Comboio Histórico
A CP ameaça com o fim do Comboio Histórico no Douro caso não encontre parceiros para ajudar a financiar este serviço que, este ano, custou 150.000 euros, disse hoje à Agência Lusa fonte da empresa.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
SUPRESION DEL TALGO LUSITANIA
El tren Hotel Lusitania dejará de circular por las vías extremeñas a finales de 2011, a partir de primeros de 2012 lo hará por Salamanca y Valladolid. Este tren ha circulado por Cáceres durante más de 70 años.
Por falar verdade, ou como os jornais podem mudar o nosso humor
Sou bombardeado diariamente com notícias e recortes, artigos virtuais entregues por mensagens que agradeço.Se tempos houve, dizem, que se espalhou a palavra da fé, hoje espalha-se a palavra da crise. Já defendi que a crise é de valores, pois se o «quem» vencesse o «quanto», não haveria espaço para mecanismos de especulação, espécie de animais vivos e ferozes a quem ninguém parece deitar a mão. Como sou leigo das matérias económicas e também das outras mais ou menos religiosas, retomo o motivo que me traz à escrita.
Li ali algures que o fecho das linhas «resolve» uma baixíssima percentagem do «problema CP», e leio mais: leio que por exemplo nas proximidades da linha do Oeste e na Linha do Vouga há muita gente sua vizinha. Como é normal, as relações de vizinhança podem sempre resultar para «dois lados» (e não pode tudo?): ou se é «bom vizinho», ou se anda com a enxada ou a caçadeira à espera da oportunidade de se ir preso.
Parece que as ditas linhas têm maus vizinhos. E quando se vai a saber o porquê, eis que surgem umas luzes (não que haja túneis...). Se a CP oferece entre Caldas e Coimbra uma só ligação directa, a rede de expressos responde com a oferta de 11! Caso para dizer que com vizinhos (amigos) destes, ninguém precisa de inimigos!
Sabe-se que uma mentira muitas vezes dita (ou exposta nos media) facilmente se transforma numa verdade: mas não nos deixemos cair na tentação de acreditar que a opção fecho das linhas é a forma de estancar o que tem sido uma desastrosa política e estratégia para o sector (e não falamos somente de comboios, não somos fundamentalistas), mas também uma falta de coragem, visão e liderança das sucessivas administrações que, pelo claro medo de serem afastadas, foram dizendo sempre que sim às decisões tomadas em confortáveis gabinetes da capital a olhar para relatórios onde se vomitam números de uma exploração, ignorando efeitos sistémicos adjacentes.
Como diz o meu colega «Queres 5000 euros de salário? Seja! Mas terás que produzir 25000 para a empresa».
Na CP (e em tantas outras) este esquema simples foi subvertido: pagou-se 25000 aos decisores para que estes produzissem 5000!
Há números que enganam, outros que nem por isso!
E por favor, afastem de mim essas ideias flácidas de autarcas que, ao invés de perceberem o capital que detêm com o caminho-de-ferro, continuam a falar em estradas e auto-estradas, uma das muitas causas da nossa crise!
José Cândido, GAFA - Grupo de Apoio à Ferrovia Aberta
PS - e nunca será verdade que as barragens sejam limpas ou verdes, e nunca será verdade que o plano nacional de barragens é bom para o país! Nós não pedimos a barragem do Tua! Haja luz para se acabar com ela, mesmo com campanhas milionárias de «limpeza verde» perpetrada pela EDP!
Li ali algures que o fecho das linhas «resolve» uma baixíssima percentagem do «problema CP», e leio mais: leio que por exemplo nas proximidades da linha do Oeste e na Linha do Vouga há muita gente sua vizinha. Como é normal, as relações de vizinhança podem sempre resultar para «dois lados» (e não pode tudo?): ou se é «bom vizinho», ou se anda com a enxada ou a caçadeira à espera da oportunidade de se ir preso.
Parece que as ditas linhas têm maus vizinhos. E quando se vai a saber o porquê, eis que surgem umas luzes (não que haja túneis...). Se a CP oferece entre Caldas e Coimbra uma só ligação directa, a rede de expressos responde com a oferta de 11! Caso para dizer que com vizinhos (amigos) destes, ninguém precisa de inimigos!
Sabe-se que uma mentira muitas vezes dita (ou exposta nos media) facilmente se transforma numa verdade: mas não nos deixemos cair na tentação de acreditar que a opção fecho das linhas é a forma de estancar o que tem sido uma desastrosa política e estratégia para o sector (e não falamos somente de comboios, não somos fundamentalistas), mas também uma falta de coragem, visão e liderança das sucessivas administrações que, pelo claro medo de serem afastadas, foram dizendo sempre que sim às decisões tomadas em confortáveis gabinetes da capital a olhar para relatórios onde se vomitam números de uma exploração, ignorando efeitos sistémicos adjacentes.
Como diz o meu colega «Queres 5000 euros de salário? Seja! Mas terás que produzir 25000 para a empresa».
Na CP (e em tantas outras) este esquema simples foi subvertido: pagou-se 25000 aos decisores para que estes produzissem 5000!
Há números que enganam, outros que nem por isso!
E por favor, afastem de mim essas ideias flácidas de autarcas que, ao invés de perceberem o capital que detêm com o caminho-de-ferro, continuam a falar em estradas e auto-estradas, uma das muitas causas da nossa crise!
José Cândido, GAFA - Grupo de Apoio à Ferrovia Aberta
PS - e nunca será verdade que as barragens sejam limpas ou verdes, e nunca será verdade que o plano nacional de barragens é bom para o país! Nós não pedimos a barragem do Tua! Haja luz para se acabar com ela, mesmo com campanhas milionárias de «limpeza verde» perpetrada pela EDP!
A notícia que justifica o nome do nosso Blog...
O presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, João Agostinho (PSD), afirmou hoje que a Linha do Vouga, "não tem nenhuma utilidade" no seu concelho e que "as automotoras andam de um lado para o outro a estragar dinheiro ao Estado".
Confrontado com a possibilidade daquela linha férrea ser encerrada, João Agostinho considerou que a medida não vai afetar as populações do seu concelho, que já não a utilizam por os horários serem desajustados e haver boas acessibilidades rodoviárias.
"Ou se moderniza a linha no sentido de ela ser útil às populações, ou então extinga-se de uma vez por todas porque os horários que praticam não servem os transportes escolares nem servem ninguém. Andam aí as automotoras de um lado para o outro, sem utilidade rigorosamente nenhuma a estragar dinheiro ao Estado", comentou.
João Agostinho explica que "já ninguém utiliza a linha"porque o concelho tem "alternativas rodoviárias excelentes", sendo servido pela A1, A25 e IC2.
O presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha diz que é preciso encontrar "outra função para a linha e dar-lhe um "destino compatível com o que as populações pretendem".
"Temos de saber o que o Governo pretende fazer: se é deixar a linha a criar mato ou estudar alternativas e estamos abertos e disponíveis para ajudar o Governo a tomar uma boa decisão", concluiu.
A linha do Vouga é uma das que vai ser encerrada até final no ano, no conjunto de medidas de austeridade para o setor, que inclui ainda a linha do Leste, o ramal de Cáceres ou o troço entre Leiria e Caldas da Rainha, na linha do Oeste.
MSO
Lusa
Caso para dizer:
- nunca viajou de comboio na linha que tanto despreza;
- é mais uma pessoa com responsabilidades que acha que «mobilidade» significa automóvel...
- acha que esta espécie de chantagem funciona (ou fecham ou...)
- acredita que uma linha depois de «encerrada» ou suspensa regressa (em Portugal, não há exemplos duradouros, tirando o metro de Mirandela)
- acha que pode dar uma no cravo e outra na ferradura (dá o mote tão na moda do «gastar dinheiro ao Estado» - ainda um dia se saberá quem o faz - e depois diz que é preciso encontrar uma solução) - dizemos nós: se é uma ciclovia, esqueça sr. autarca!!!!!!!!!!!!!!
José - GAFA
Com autarcas destes até onde irá este país? A resposta só pode ser uma: ao fundo.
Este não é, contudo, exemplar único. Para a maioria dos autarcas a acessibilidade e a mobilidade da população portuguesa está garantida pela rodovia. Esquecem-se a que custos: milhões de euros de importações de combutíveis, milhares de pessoas estropiadas e centenas de mortes nas estradas por ano, milhões de toneladas de CO2...
Entretanto, as portagens irão chegar a todas as auto-estradas e os combustíveis continuam a galopar rumo à estratosfera. Perante isto, este senhor presidente diz que o comboio não é preciso. Quando ele deixar de ser autarca e pagar do seu bolso combustíveis e portagens eu gostava de ouvir a sua opinião de novo.
Paulo - GAFNA
Confrontado com a possibilidade daquela linha férrea ser encerrada, João Agostinho considerou que a medida não vai afetar as populações do seu concelho, que já não a utilizam por os horários serem desajustados e haver boas acessibilidades rodoviárias.
"Ou se moderniza a linha no sentido de ela ser útil às populações, ou então extinga-se de uma vez por todas porque os horários que praticam não servem os transportes escolares nem servem ninguém. Andam aí as automotoras de um lado para o outro, sem utilidade rigorosamente nenhuma a estragar dinheiro ao Estado", comentou.
João Agostinho explica que "já ninguém utiliza a linha"porque o concelho tem "alternativas rodoviárias excelentes", sendo servido pela A1, A25 e IC2.
O presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha diz que é preciso encontrar "outra função para a linha e dar-lhe um "destino compatível com o que as populações pretendem".
"Temos de saber o que o Governo pretende fazer: se é deixar a linha a criar mato ou estudar alternativas e estamos abertos e disponíveis para ajudar o Governo a tomar uma boa decisão", concluiu.
A linha do Vouga é uma das que vai ser encerrada até final no ano, no conjunto de medidas de austeridade para o setor, que inclui ainda a linha do Leste, o ramal de Cáceres ou o troço entre Leiria e Caldas da Rainha, na linha do Oeste.
MSO
Lusa
Caso para dizer:
- nunca viajou de comboio na linha que tanto despreza;
- é mais uma pessoa com responsabilidades que acha que «mobilidade» significa automóvel...
- acha que esta espécie de chantagem funciona (ou fecham ou...)
- acredita que uma linha depois de «encerrada» ou suspensa regressa (em Portugal, não há exemplos duradouros, tirando o metro de Mirandela)
- acha que pode dar uma no cravo e outra na ferradura (dá o mote tão na moda do «gastar dinheiro ao Estado» - ainda um dia se saberá quem o faz - e depois diz que é preciso encontrar uma solução) - dizemos nós: se é uma ciclovia, esqueça sr. autarca!!!!!!!!!!!!!!
José - GAFA
Com autarcas destes até onde irá este país? A resposta só pode ser uma: ao fundo.
Este não é, contudo, exemplar único. Para a maioria dos autarcas a acessibilidade e a mobilidade da população portuguesa está garantida pela rodovia. Esquecem-se a que custos: milhões de euros de importações de combutíveis, milhares de pessoas estropiadas e centenas de mortes nas estradas por ano, milhões de toneladas de CO2...
Entretanto, as portagens irão chegar a todas as auto-estradas e os combustíveis continuam a galopar rumo à estratosfera. Perante isto, este senhor presidente diz que o comboio não é preciso. Quando ele deixar de ser autarca e pagar do seu bolso combustíveis e portagens eu gostava de ouvir a sua opinião de novo.
Paulo - GAFNA
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Ainda a linha do Tua
Ainda (e sempre, dizemos nós).
A questão é: não haverá quem lhes tire os dentes? Digo, o sorriso?
Ah já houve...
A questão é: não haverá quem lhes tire os dentes? Digo, o sorriso?
Ah já houve...
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Transportes - Governo quer cortar 30% nos salários nas empresas públicas
Até acho que devem TODAS as empresas fechar: para que precisamos do Metro, do Comboio, ...?
http://economico.sapo.pt/noticias/governo-quer-cortar-30-nos-salarios-nas-empresas-publicas_129167.html
JC, indignado!
http://economico.sapo.pt/noticias/governo-quer-cortar-30-nos-salarios-nas-empresas-publicas_129167.html
JC, indignado!
domingo, 16 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
O princípio do fim
Como há anos atrás (ali por 1990), opta-se hoje por encerrar linhas de comboio, com o simples olhar para números, como se somente deles vivêssemos. Quem sabe e se lembra do descalabro de 1990 (se bem que antes e depois tenha havido também encerramentos e «suspensões»), sabe bem que o resultado foi DESASTROSO. Em vez de ficar com as contas arrumadas, ou saneadas, a CP continuou numa galopante problemática.
Num país em que os senhoritos de Lisboa (que independentemente da sua origem, decidem de modo incoerente) acha que comboio é transporte de pobre e como tal desnecessário (até porque reconhecer que há pobreza é sempre delicado), há que fechar linhas e...concessionar a transporte rodoviário (leia-se desviar dinheiro para o privado)! Pior do que isso, faz-se sem aparente conhecimento das características da linha. Abrando para falar do Vouga: esta linha com um enorme potencial e com carruagens cheias de gente em vários troços, dias e épocas do ano trocada por «concessionárias rodoviárias (assim como o Corgo, Tua, Tâmega) é perfeitamente anedótico! Só mesmo quem quer ignorar a morfologia dos lugares que (tão bem) a linha serve, é que pode inventar tal medida!
Como há anos temos vindo a declarar, temos de vez que nos unir e tentar fazer ver aos homens-sombra de uma troika de valor discutível, que o comboio não é um problema para o país, mas parte da solução!
José Cândido, GAFA - Grupo de Apoio à Ferrovia Aberta, a propósito desta notícia patética:
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1194023.html
Já agora, riam com este artigo (vejam comentários) http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/13199778.html
De reparar que ainda paira a ameaça de fechar de vez todo o caminho-de-ferro
Num país em que os senhoritos de Lisboa (que independentemente da sua origem, decidem de modo incoerente) acha que comboio é transporte de pobre e como tal desnecessário (até porque reconhecer que há pobreza é sempre delicado), há que fechar linhas e...concessionar a transporte rodoviário (leia-se desviar dinheiro para o privado)! Pior do que isso, faz-se sem aparente conhecimento das características da linha. Abrando para falar do Vouga: esta linha com um enorme potencial e com carruagens cheias de gente em vários troços, dias e épocas do ano trocada por «concessionárias rodoviárias (assim como o Corgo, Tua, Tâmega) é perfeitamente anedótico! Só mesmo quem quer ignorar a morfologia dos lugares que (tão bem) a linha serve, é que pode inventar tal medida!
Como há anos temos vindo a declarar, temos de vez que nos unir e tentar fazer ver aos homens-sombra de uma troika de valor discutível, que o comboio não é um problema para o país, mas parte da solução!
José Cândido, GAFA - Grupo de Apoio à Ferrovia Aberta, a propósito desta notícia patética:
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1194023.html
Já agora, riam com este artigo (vejam comentários) http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/13199778.html
De reparar que ainda paira a ameaça de fechar de vez todo o caminho-de-ferro
Governo troca anterior projeto de alta velocidade Lisboa-Madrid por linha de mercadorias
15 de outubro de 2011, 09:00
O Governo vai abandonar o projeto de alta velocidade ferroviária Lisboa-Madrid elaborado pelo anterior executivo e apostar numa linha de mercadorias que ligue os portos portugueses à capital espanhola e, dali, ao resto da Europa.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Governo estuda concessão das carreiras da Carris, STCP e Metro
Esta é uma das medidas para o sector dos transportes que consta de uma versão preliminar do relatório do Orçamento do Estado para 2012, a que a Lusa teve acesso, a par da suspensão do projecto de alta velocidade ferroviária Lisboa-Madrid, que será "reavaliado numa óptica de optimização de custos".
Aqui: http://economico.sapo.pt/noticias/governo-estuda-concessao-das-carreiras-da-carris-stcp-e-metro_128838.html
Aqui: http://economico.sapo.pt/noticias/governo-estuda-concessao-das-carreiras-da-carris-stcp-e-metro_128838.html
Governo autoriza abate de milhares de sobreiros e azinheiras para viabilizar a barragem da Foz do Tua
O Governo, para viabilizar a construção da barragem da Foz do Tua, vem agora emitir um Despacho para autorização do abate de milhares de sobreiros e azinheiras no Vale do Tua, afectando de modo irremediável o património natural do Vale do Tua, um dos melhores conservados de Portugal.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Barragem do Tua - Tudo o que ainda precisa de saber sobre as novas barragens [HQ]
Dentro de poucos anos vamos ter a eletricidade mais cara do mundo, devido a um mix energético de parques eólicos e grandes barragens. E no entanto, as novas barragens do Plano Nacional vão produzir 0% (!) de energia líquida e custar 16 mil milhões de euros a todos nós. Confuso? É natural. Estas e outras contas vão ser explicadas no Biosfera desta semana.
Ainda lhe mostramos como se vai perder o po...tencial de desenvolvimento de Trás-os_montes com a submersão da Linha do Tua. Sabia que esta podia ficar ligada à alta velocidade espanhola dentro de dois anos?
http://www.facebook.com/photo.php?v=10150347692557295
Ainda lhe mostramos como se vai perder o po...tencial de desenvolvimento de Trás-os_montes com a submersão da Linha do Tua. Sabia que esta podia ficar ligada à alta velocidade espanhola dentro de dois anos?
http://www.facebook.com/photo.php?v=10150347692557295
domingo, 9 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Reestruturação do sector dos Transportes penaliza as famílias
Reacção
Reestruturação do sector dos Transportes penaliza as famílias
O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos considera que a reestruturação do sector dos transportes "agrada" os grandes grupos económicos mas penaliza as famílias e o desenvolvimento económico do país.Carlos Braga, porta-voz do Movimento, disse à Lusa que, "se se confirmar" um novo aumento do preço dos transportes públicos, será um "aumento brutal nunca verificado após o 25 de abril", pelo que terá de "ser pensada uma resposta adequada", sugerindo manifestações dos utentes "nos transportes e na rua".
Medidas não resolvem "problema de fundo" das empresas de Transporte
Medidas não resolvem "problema de fundo" das empresas de Transporte
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