quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Produtores de vinho também se opõem à barragem do Tua


Por José Augusto Moreira in Publico de 30-08-2012
 
Produtores juntam-se aos avisos dos ambientalistas em memorando remetido ao Comité do Património Mundial da UNESCO

A concretização do projecto da barragem do Tua põe em risco não só os valores que estiveram na base da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial, mas vai afectar também de forma irreversível as condições para a produção de vinhos, designadamente dos vinhos do Porto, que foram um dos argumentos utilizados pela UNESCO para a sua decisão.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A fraude

Não deixa de ser curioso ver como a Direita se apropria de uma velha máxima estalinista: “quando a ideologia coxeia, a culpa é da realidade”. Vem isto a propósito das mentecaptas explicações que os membros do governo encontram para o estrondoso falhanço das suas políticas. Hoje, o JN dá à estampa mais um desses delírios.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fim do comboio e metro anulado viram do avesso vidas na Trofa

Fim do comboio e metro anulado viram do avesso vidas na Trofa - JN

Este é o título do resultado de uma opção daquilo que nos pareceu sempre uma aberração:

 - retirar do centro o comboio, quando essa é uma das principais vantagens deste transporte que permite chegar sempre a horas;
 - ignorar o papel do metro na Trofa, apesar de poder parecer redundante por existir já «caminho-de-ferro».

A Refer gastou aqui (na Trofa) e em Espinho valores não consentâneos com vantagens (a nosso ver nenhumas), podendo este dinheiro ser melhor utilizado na reabilitação de linhas do interior (à escolha, sendo que nos inclinamos para as estreitas afluentes da do Douro e para a reabilitação desta última até Barca D'Alva).

Mas num país em que a gasolina (em versão gourmet) ali na bomba da minha rua está a 1,899 Euros e o presidente da República (o mesmo que iniciou essa mania de «fechar» por causa dos custos, sem que algum dia se verificasse a eficácia dessas medidas - argumento hoje usado para fechar a RTP 2, o único canal sério que temos) dá-se ao luxo de não promulgar uma lei que acabaria com a discriminação da utilização de carros a GPL, por achar que era insconstitucional (???!!!!!) - o GPL custa 0,8 Euros o litro, num país em que acabam com o papel de mobilidade e coesão territorial da CP, parece estar tudo dito!

José Cândido, GAFA

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Governo dá incentivo de 33 milhões para construção da barragem do Tua

Por José Augusto Moreira in Público

Portaria foi assinada dias depois da deslocação ao Douro da missão de inspecção do Comité do Património Mundial. Ambientalistas alertam a UNESCO de que está a ser enganada pelas autoridades

Uma carta anteontem remetida ao Comité do Património Mundial da UNESCO chama a atenção para os incentivos financeiros agora aprovados pelo executivo de Passos Coelho para a construção da barragem do Tua, concluindo que aquele organismo está a ser enganado pelo Governo português. A iniciativa partiu do consórcio de associações que têm contestado o empreendimento e o documento é assinado pelo presidente da associação ambientalista Geota, João Joanaz de Melo.

Apesar de Portugal se ter comprometido a abrandar as obras e a aguardar pelo relatório dos peritos que, nos primeiros dias do mês, estiveram no Douro numa missão de avaliação dos impactos da obra sobre a classificação do Alto Douro Vinhateiro, dias depois foi aprovado "o montante anual do incentivo ao investimento" na construção de novas barragens, que, para o caso do Tua, prevê um total que ultrapassa os 33 milhões de euros, a ser pago ao longo de dez anos.
A missão da UNESCO terminou a visita ao Douro a 3 de Agosto e a portaria foi assinada três dias depois pelo secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, e esta segunda-feira publicada em Diário da República.
"As implicações desta decisão e o seu timing são claros e cristalinos: a EDP e o Governo português têm andado a enganar a UNESCO ao longo de todo este tempo sem se importar minimamente com as conclusões do relatório da missão", alerta a carta. No documento, o Governo e a EDP são ainda acusados de prosseguir "uma estratégia de facto consumado", pondo em causa o respeito pelos protocolos e a credibilidade das decisões da UNESCO.
Para os ambientalistas, além de constituir "uma benesse injustificada" para a EDP, a aprovação dos incentivos é também a prova de que o Estado português não está a respeitar o compromisso de aguardar pelo relatório da missão para depois decidir o futuro da barragem.

Obras a toda a força

Além da denúncia dos incentivos à construção, os ambientalistas remeteram também várias fotografias e documentos, procurando demonstrar que, "ao contrário daquilo que tem sido divulgado pelo Governo", as obras estão a decorrer "a toda a força". "Estão lá agora mais máquinas que há três meses", diz Joanaz de Melo, assegurando que têm recolhido fotografias diariamente. E deixa até o desafio ao Governo para que divulgue "o registo do número de máquinas e de trabalhadores na obra ao longo das últimas semanas".
Quanto aos incentivos agora aprovados pelo Governo, dizem respeito ao conjunto de todas as novas barragens ou obras para o aumento de potência nas já existentes. Tal como foi anteontem noticiado pelo PÚBLICO, o Governo anunciou que aqueles montantes representam até uma poupança substancial face ao que estava previsto no programa inicial negociado pelo anterior executivo liderado por José Sócrates com a EDP, Endesa e Iberdrola.
Diferente é a perspectiva dos ambientalistas, para quem estes apoios não passam de uma "benesse injustificada" para as empresas. Além disso, contrariam não só o próprio programa do Governo, como também as orientações comunitárias e o memorando com a troika, "que propõem medidas de eficiência energética e contrárias ao incentivo ao consumo", frisa Joanaz de Melo.
O responsável do Geota diz mesmo que o incentivo à construção de barragens "é um erro crasso em termos de política energética", já que Portugal tem actualmente excesso de capacidade instalada. Representa também uma "extorsão aos portugueses", já que nada justifica os montantes que vão ser atribuídos às empresas do sector eléctrico.


 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Novo escândalo com o programa nacional de barragens - Nota de Imprensa


Governo agrava custos da electricidade em 30 milhões de euros por ano, em exclusivo benefício das empresas eléctricas e construtoras
Foi ontem publicada a Portaria nº 251/2012 de 20 Agosto que define o novo regime de incentivos para garantias de potência aos centros electroprodutores.
A mesma Portaria lista as novas centrais hidreléctricas que serão abrangidas por este regime, incluindo todas as centrais aprovadas do Programa Nacional de Barragens, mais o Baixo Sabor, Ribeiradio e Bogueira.
O Governo anuncia falsamente esta medida como uma “poupança” face ao regime anterior. Isto é totalmente falso, por dois motivos:
a)     O regime de garantias de potência NÃO está contratualizado com as empresas, NÃO era um direito adquirido,;
b)     A totalidade destas barragens é INÚTIL, porque a potência hídrica, total e de bombagem, previstas no Programa Nacional de Baragens, já são alcançadas com reforços de potência nas barragens existentes.
Portanto, a inclusão das novas barragens na lista de garantias de potênciia não passa de um favorecimento unilateral às empresas eléctricas e seus associados (grandes construtoras e banca), à custa da generalidade das famílias e empresas portuguesas.
A electricidade que poderá ser produzida nestas barragens inúteis poderia ser obtida em alternativa com medidas a eficiência energética a UM DÉCIMO do custo. Qual é o incentivo para este tipo de medidas ? Zero.
Esta medida representa nada mais ou menos que uma extorsão às famílias portuguesas de 30 milhões de euros por ano, em benefício das grandes eléctricas, com a cumplicidade activa do Governa Português. Só por si representa um aumento de 1% no preço da electricidade (para além dos custos futuros da electricidade caríssima que está a promover)
No caso de Foz Tua estamos a falar de um subsídio de 130 milhões de euros — muito mais do que o custo de resgatar a concessão agora.


Portugal: O Lado Negro do Programa Nacional de Barragens

http://pt.globalvoicesonline.org/2012/08/21/portugal-o-lado-negro-do-programa-nacional-de-barragens/

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A companhia do Caminho-de-ferro...


A Barragem do Tua destrói o Douro para rentabilizar um negócio de ventoinhas.



Ou leia aqui:

A construção da Barragem do Tua será trágica para Portugal. Coloca em causa esse património milenar que é o Douro, além de que economicamente é um investimento desastroso para o País. Mas como interessa à EDP, que é um verdadeiro estado dentro do estado, provavelmente irá mesmo avançar.

Protesto luso-espanhol contra desactivação do ramal de Cáceres

Protesto luso-espanhol contra desactivação do ramal de Cáceres - Renascença

Início da construção da Barragem de Foz Tua adiado

Início da construção da Barragem de Foz Tua adiado - Local - PUBLICO.PT

Repare-se como tudo continua ao contrário de outros locais onde parece ter-se feito luz...

Comboios/Marvão-Beirã:dezenas de pessoas em protesto contra o fecho do ramal de Cáceres

Comboios/Marvão-Beirã:dezenas de pessoas em protesto contra o fecho do ramal de Cáceres - (com vídeo)

Justiça brasileira ordenou paragem imediata das obras da barragem de Belo Monte

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1559092

Nós por cá, no Tua, continuamos à espera...

Protestos contra encerramento do ramal de Caceres

Protestos contra encerramento do ramal de Caceres

Autarcas de Portugal e Espanha contra o fecho da linha de Cáceres

Autarcas de Portugal e Espanha contra o fecho da linha de Cáceres - País - Notícias - RTP

Mais de uma centena de portugueses e espanhóis em protesto contra o encerramento do ramal de Cáceres

«Não há calamidade energética se barragem do Tua não avançar»

http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=12487

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Autarcas do Tua recusam parar obras da barragem

Se a hipocrisia pagasse imposto, já a Troika tinha ido roubar outros países...

Autarcas do Tua recusam parar obras da barragem - Renascença

A sina do Caminho-de-ferro em Portugal? Não bastava Tua, Corgo e Tâmega, Figueira da Foz, Cáceres e outras mais...

MEMÓRIAS...e outras coisas...: “Pronúncia sobre desclassificação da linha do Tua”...

MEMÓRIAS...e outras coisas...: “Pronúncia sobre desclassificação da linha do Tua”...: A fim de ser dada informação aos Munícipes, na sequência de pedido de pronúncia por parte do IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transpor...

Ambientalistas explicam à UNESCO porque querem suspender obras da barragem de Foz Tua - País

Ambientalistas explicam à UNESCO porque querem suspender obras da barragem de Foz Tua - País - Notícias - RTP

Quercus acredita que Unesco vai mandar parar barragem de Foz Tua

Quercus acredita que Unesco vai mandar parar barragem de Foz Tua - Renascença

Imagem do dia 1 Ago do Jornal Expresso

Foz Tua: Ambientalistas apelam à UNESCO para travar construção da barragem

http://expresso.sapo.pt/a-hrefgenplpstoriesopviewfokeyexstories743923foz-tua-ambientalistas-apelam-a-unesco-para-travar-construcao-da-barragem-a=f743923#commentbox