quinta-feira, 14 de março de 2013

Cientista culpa barragens pelo avanço do mar

Cientista culpa barragens pelo avanço do mar - País - Notícias - RTP

Ambientalistas destacam luta contra Foz Tua no Dia Internacional Contra as Barragens

http://expresso.sapo.pt/ambientalistas-destacam-luta-contra-foz-tua-no-dia-internacional-contra-as-barragens=f793605

Dia Internacional de Luta pelos Rios e Contra as Barragens

No Dia Internacional de Luta pelos Rios e Contra as Barragens, as organizações signatárias alertam para o impacto social, económico e ambiental se Portugal insistir na construção de barragens.Lisboa, 14 de Março de 2013


No Dia Internacional de Luta pelos Rios e Contra as Barragens, as organizações signatárias alertam para as consequências sociais, económicas e ambientais inerentes à construção de novas barragens, que os sucessivos governos têm vindo a ignorar, ao insistir na promoção de barragens caras e comprovadamente inúteis.

No âmbito do Programa Nacional de Barragens têm sido muitos os atentados ambientais já denunciados e comunicados ao Governo, que insiste em ignorar o impacte ambiental irreversível provocado pelas novas grandes barragens: degradação da qualidade da água, destruição de solos agrícolas, alteração de paisagens únicas e de ecossistemas raros.

Não obstante as supostas vantagens alegadas pela EDP, principal beneficiária deste Programa, este representará um acréscimo mínimo de 10% na factura da electricidade do consumidor. Do ponto de vista energético, o resultado é irrelevante: acrescenta somente 0,5% à energia já produzida no país, a um custo 10 vezes superior ao de medidas equivalentes de eficiência energética. Com os reforços de potência já aprovados, sem nenhuma nova barragem, ultrapassa-se a meta de potência de hidroeléctrica instalada: 7000 MW.

O Programa de Barragens pressupunha um crescimento de consumo por tempo indeterminado, de cerca de 2% ao ano; mas o actual contexto económico e o início da aplicação de medidas de eficiência fizeram com que o consumo de electricidade de 2012 igualasse o de 2007; só em 2012 o consumo caiu 3% e esta tendência persiste em 2013.

Impõe-se destacar a construção da barragem de Foz Tua e o iminente despovoamento da região, já de si empobrecida. Se esta barragem avançar, serão destruídos valores com um potencial turístico e patrimonial inestimável, nomeadamente no Vale e linha do Tua. Parar a construção da barragem de Foz Tua agora é 30 (trinta) vezes mais barato do que deixá-la avançar e pagar à posteriori os custos de uma electricidade inútil e caríssima. Se a construção de barragens trouxesse de facto desenvolvimento, a região Norte e o Alto Douro seriam já hoje uma das regiões mais desenvolvidas no país.
Neste dia de luta, as Associações signatárias anunciam um conjunto de acções que visam parar a construção da barragem de Foz Tua: 

- Intentar uma acção em tribunal reafirmando a inutilidade deste investimento e o atentado ambiental directo desta obra;
- Renovar o pedido de audiência com o Primeiro-Ministro;
- Demonstrar perante a UNESCO que o Estado português não vai cumprir os compromissos no caso de Foz Tua e do Alto Douro Vinhateiro;
- Submeter as petições em curso às instituições nacionais e comunitárias;
- Realizar uma actividade de canoagem/rafting nos rios Sabor e Tua, entre 25 e 28 de Abril.
 
 

quarta-feira, 13 de março de 2013

Rede Ibérica pretende reabertura do troço Pocinho/La Fuente


 
A “Rede Ibérica de Entidades Transfronteiriças” (RIET) vai propor aos governos de Portugal e Espanha que se estude a reabertura da linha do Douro entre o Pocinho e a localidade espanhola de La Fuente de San Esteban. Esta medida, refere a entidade, irá permitir melhorar significativamente as comunicações entre os dois países assim como possibilitar a requalificação da histórica linha ferroviária entre Barca d´Alva e La Frageneda, troço desativado na década de 80, mas que é visitado anualmente por milhares de turistas que fazem o percurso de cerca de 17 quilómetros a pé. A RIED refere ainda que a requalificação da linha iria permitir a ligação ferroviária direta entre o Porto, Salamanca e Valladolid. Para além desta proposta, a RIED, entidade que agrega 23 associações da fronteira luso-espanhola, irá tentar sensibilizar os dois governos para a implementação de outros projetos que venham a permitir um maior desenvolvimento destas regiões, tais como, a eliminação do roaming telefónico, a implementação de sistemas de portagens rodoviárias compatíveis, a construção de uma nova ponte em Masueco, a melhoria do serviço prestado pelo comboio “Lusitania” e do transporte ferroviário regional entre a Beira Alta e Fontes de Oñoro.
O documento que reúne estas propostas já foi aprovado e será brevemente enviado aos Governos dos dois países de modo a que possa entrar na agenda da próxima Cimeira Ibérica.

Fonte: http://www.transportesemrevista.com/Default.aspx?tabid=210&language=pt-PT&id=5710

3º encontro de casas - Conferência Qualdouro

O primeiro encontro foi realizado bem perto da linha do Tua. Falou-se então de Turismo Ferroviário.
Neste 3º encontro, será assim:

www.qualdouro.com/cartaz_V2.pdf

Não falte! Divulgue!

Veja mais aqui: http://acasacertificada.blogspot.pt/2013/02/construindo-um-destino-turistico-de.html

Sessão para avaliar o impacto da barragem de Foz Tua na navegabilidade do Douro.


Lisboa: Técnicos do LNEC, do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, Estrutura Missão Douro e gestores dos operadores turísticos do Douro realizam sessão para avaliar o impacto da barragem de Foz Tua na navegabilidade do Douro.