quinta-feira, 28 de maio de 2015

Eléctrico só para turista?

No Porto o eléctrico deixou de ser um «transporte público», de todos. Como é que os turistas podem ler uma cidade, se os...

Posted by Qualdouro - Saúde e Turismo de Qualidade on Quinta-feira, 28 de Maio de 2015

CP volta a falhar comboio a vapor

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Linha do Douro reabre na totalidade da sua extensão

Uma vitória para o interior esquecido, para a Cultura e para o Turismo, ou somente «mais uma promessa»? A confirmar-se...

Posted by Qualdouro - Saúde e Turismo de Qualidade on Quarta-feira, 20 de Maio de 2015

LLAMADA A FACENDERA DE TOD@VÍA: 31 MAYO, DOMINGO, ESTACIÓN DE FERROCARRIL DE LUMBRALES

LLAMADA A FACENDERA DE TOD@VÍA: 31 MAYO, DOMINGO, ESTACIÓN DE FERROCARRIL DE LUMBRALES

Posted by Todavía Asociación de Frontera on Terça-feira, 19 de Maio de 2015

Refer adjudica eletrificação do troço Caíde-Marco


Linha do Douro
Refer adjudica eletrificação do troço Caíde-Marco
 
A Refer vai assinar, no próximo dia 18 de maio, o contrato para a adjudicação da empreitada de eletrificação do troço Caíde-Marco, da Linha do Douro, projeto com um investimento associado de 6,2 milhões de euros. O contrato será realizado na sequência da inauguração do Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, e a cerimónia irá contar com a presença do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro. O troço a intervencionar, com cerca de 14,4 quilómetros de extensão, situa-se entre o km 46,180 e o km 60,566, atravessando os concelhos de Lousada, Amarante, Penafiel e Marco de Canaveses. A empreitada compreende a execução de novas instalações fixas de tração elétrica; o alteamento das plataformas de passageiros das estações e apeadeiros existentes no troço (Oliveira, Vila Meã, Recesinhos, Livração e Marco de Canaveses) e implementação de novo sistema de retorno de corrente de tração. Será ainda efetuado o reforço estrutural e a beneficiação dos túneis de Caíde, Gaviara e Campainha, onde será necessário intervir ao nível da via-férrea de modo a garantir o gabarit de eletrificação.
por: Pedro Pereira
http://www.transportesemrevista.com/Default.aspx?tabid=210&language=pt-PT&id=46219

terça-feira, 19 de maio de 2015

Joanaz de Melo diz que plano de mobilidade do Tua é “uma fantasia”

O Plano de Mobilidade do Tua é uma fantasia porque não tem qualquer viabilidade económica. É a opinião de Joanaz de Melo, da Plataforma “Salvar o Tua”, que não acredita que possa haver financiamento comunitário para um projeto que não terá rentabilidade.
O ambientalista diz mesmo que o plano de mobilidade não cumpre o principal requisito inscrito na declaração de Impacte ambiental que viabilizou a construção da barragem do Tua.
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Joanaz de Melo diz que a Plataforma “Salvar o Tua” já enviou às entidades competentes os argumentos, com números, a provar que o Plano de Mobilidade não é viável, mas nunca obtiveram resposta
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Para Joanaz de Melo, a recuperação da mobilidade ferroviária no Tua, só será viável se for parada a construção da barragem e reposta a circulação ferroviária, mas na vertente quotidiana e turística.
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Recorde-se que o Plano de mobilidade é uma obrigação imposta pela Declaração de Impacte Ambiental que aprovou a construção da barragem com condicionantes, nomeadamente uma alternativa à linha do Tua que foi desativada e que vai ficar submersa em 16 dos cerca de 60 quilómetros de extensão.
A EDP e a Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua acordaram elaborar um plano em que a solução passa por uma ligação rodoviária entre o Tua e o cais da barragem, numa extensão de 2 quilómetros. Mais 19 quilómetros a percorrer de barco, entre o cais da barragem e Brunheda. Finalmente, os restantes 39 quilómetros serão percorridos em comboio, mas para tal terá de haver um investimento na consolidação da linha.
O custo estimado é de 40 milhões de euros, sendo que a EDP garante 10 milhões. A Agência vai candidatar o projeto ao próximo quadro comunitário de apoio, para tentar assegurar os restantes 30 milhões.
Informação CIR (Rádio Terra Quente)

“Que modelo de desenvolvimento para o Vale do Tua e Alto Douro?”


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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Barragem de Foz Tua é uma benesse que o Governo quis conceder à EDP para ter o domínio desta zona do país”



Barragem de Foz Tua é uma benesse que o Governo quis conceder à EDP para ter o domínio desta zona do país”




POR: ONDA LIVRE · 18/05/2015 · 0 COMENTÁRIOS

INFORMAÇÃO LOCAL, INFORMAÇÃO REGIONAL ·





A Barragem de Foz Tua não traz qualquer desenvolvimento à região, trata-se apenas de uma benesse que o Governo quis conceder à EDP para ter o domínio territorial nesta zona do País. A afirmação é de Paulo Morais, candidato às eleições presidenciais, que esteve presente numa conferência à volta do modelo de desenvolvimento para o Vale do Tua e Alto Douro, no sábado, integrada na semana de empreendedorismo e desenvolvimento rural da Escola Profissional de Agricultura de Carvalhais.


Paulo Morais mostra-se contra a barragem do Tua, pois “não traz qualquer desenvolvimento, nem ao Tua, nem ao país, nem à própria EDP, nem a ninguém.” O candidato diz ainda que “a barragem é um negócio seguramente para a empresa que a constrói, sobre isso não há dúvida, mas não traz desenvolvimento à região, é altamente negativa, não traz qualquer vantagem para o país e é, como disse e repito, um instrumento de domínio territorial da EDP sob esta região.”


Por sua vez, João Joanaz de Melo, coordenador da Plataforma Salvar o Tua, acrescenta que “não só é possível como é necessário parar as obras da barragem. Claramente, e neste momento não oferece dúvidas a ninguém, o efeito em termos de desenvolvimento regional de ter uma estratégia integrada que acende os valores locais é muito mais valioso do que qualquer coisa que a barragem possa dar.”


Joanaz de Melo não tem dúvidas aos afirmar que “os subsídios que estão prometidos pela EDP aos municípios da região, que são 600 mil euros por ano para todos os municípios, são migalhas, é uma esmola que vai desaparecer a curto prazo porque a rentabilidade desta barragem é muito fraca e não vai ter a futura rentabilidade que eles tinham previsto.” Portanto, assegura o ambientalista “do ponto de vista puramente económico não faz qualquer sentido para a região e neste momento já nem sequer faz sentido para a EDP.”


Joanaz de Melo vai mais longe, quando diz que “toda a gente está de acordo que isto é um mau projeto, incluindo algumas das pessoas que neste momento estão a defender e a empurrar com a barriga, porque é uma fuga para frente. Pessoas que enumera: “por exemplo, o antigo presidente da Câmara de Mirandela, que agora está ligado à agência de desenvolvimento do Vale do Tua, que diz para quem quer ouvir que, se pudesse escolher, preferia a linha em vez da barragem.”


Ainda na voz do ambientalista, “o que se passa neste momento é que, tanto o estado, como a região, como a própria EDP têm interesse em parar isto mas ninguém quer reconhecer que fez asneira”.


Nesta conferência, Paulo Morais afirmou ainda que não tem dúvidas que o setor das águas será o próximo a ser privatizado


Por este tipo de situações, o candidato a presidente da República entende que o próximo Chefe de estado de Portugal tem a obrigação exigir que o Parlamento, o tribunal de contas e a própria Procuradoria-Geral da República, façam uma análise detalhada a todos os processos de negociação das PPP’s e das privatizações dos últimos dez anos.


Informação CIR (Rádio Terra Quente)

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Museus a entrar na Linha?

É em Lousado (não confundir com Lousada), entre a Trofa e Famalicão. O museu (ou a secção do dito) abre-nos a porta com...

Posted by Qualdouro - Saúde e Turismo de Qualidade on Sexta-feira, 8 de Maio de 2015

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Linha do Tua, no rescaldo do II entrar na Linha do Movimento Cívico.

Chamo-me abandono, estou só. Já tive os meus dias de glória. Agora só muito raramente ouço passos na brita solta que já foi balastro de carris métricos. Estou perdido no meio de nenhures, numa região que até o nome perdeu, mas se encontra muito para lá dos montes. Dei guarida a quem bem tratava de uma linha que rasga estes campos com cores e cheiros magníficos de uma primavera que devagar se veste de verde. Resisto, não obstante. E o vento traz-me algum consolo pelas conversas de esperança que estas gentes trazem em favor de um património único que ousaram sacrificar... No II Entrar na Linha, um movimento cívico deu o mote...Reabra-se a linha do Tua!
José Cândido


sexta-feira, 1 de maio de 2015

EDP - O que parece, é. (É tão giro ser um "-ista")

EDP - O que parece, é. (É tão giro ser um "-ista") 30 Abril 2015, 11:25 por Nicolau do Vale Pais É muito giro ser um "-ista": fascista, comunista, anarquista, corporativista, economista, accionista. É porreiro podermos encaixotar a nossa responsabilidade no molde que mais nos convém. Haja liberdade e sorte. A menina: "Mas deixe-me dizer-lhe do nosso tarifário e condições de adesão"; e eu: "mas tem bi-horário?…", e ela: "não". Ups, eu, de novo, perplexo: "mas de que liberalização e de que mercado é que me está a falar? Eu gastei centenas de euros em acumuladores de energia para o tarifário económico". E ela: "boa tarde, obrigado.". De nada. Com a EDP, o que parece, é. Parece que o preço sobe mais e ganhamos cada vez menos? Sim, de facto. De acordo com a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) são 3,3% de subida em 2015, em proporção inversa aos rendimentos dos portugueses. Parece, em absoluto, um roubo? É. Portugal tem o o sétimo kilowatt mais caro da Europa. Mas, esperem, sejamos equitativos: de certeza que, em termos relativos, é também um roubo? É: quando posto em perspectiva com o poder de compra, Portugal é o terceiro país que mais paga pela electricidade. Um cenário aterrador, num país onde algumas estimativas apontam para um terço dos lares - ou famílias - sem qualquer possibilidade de aquecerem as suas moradas. Não cabe nas cogitações nem de Governo nem de oposição; a EDP queima. Esta história tem tanto de evidente e de equívoco como a outra, a dos combustíveis. O conflito entre a eléctrica e Governo lá continua, por causa de uns "peanuts" de 25 milhões de euros que o Governo quer que caibam à própria EDP, por intermédio da chamada tarifa social. "Peanuts"? Sim, perante este estado de coisas, os accionistas da EDP assinaram de cruz, esta semana, a distribuição de 676 milhões de euros dos dividendos de 2014, mais de metade dos lucros da empresa no ano transacto. Esses lucros subiram, numa economia em recessão, 6%, em termos homólogos. Uma festa sem concorrência real, portanto, a partir de um bem essencial à dignidade das pessoas e a competetividade da economia. Há uma coisa, no entanto, que não é o que parece: a EDP parece privada. Não é. Ou, pelo menos, não o é no sentido que se pretendia que fosse, que seria o da melhoria das condições (em qualidade e preço) do serviço. Tal e qual como com a "liberalização" do mercado dos combustíveis, os efeitos são despiciendos, se não mesmo nulos. Mas há mais: durante o consulado de José Sócrates, convém não esquecer, entre barragens do Tua e ventoinhas nos montes, saíram milhões e milhões de euros para nada que se visse ou importasse aos contribuintes e à sua qualidade de vida. Perdemos mais ferrovia, mais paisagem, mais impostos; o preço, esse, sobe. E subirá. Este é um cenário que não cabe no conselho de sábios de António Costa. "Agora só falta aqui é cimento", dizia Sócrates, apanhado por um indiscreto microfone, em vista ao colossal monumento à Esquerda "moderna" que é a Barragem do Tua. Ao seu lado, seguia António Mexia. Mexia já tranquilizou as hostes nacionais que o interrogaram sobre o aumento de dívida a que EDP se sujeitou, nomeadamente por causa da valorização do dólar. A Eléctrica nacional tem uma "carteirinha" de dívida que ronda agora os 17,5 mil milhões de euros - coisinha pouca, algo como um quarto do resgate pedido pelo país todo à troika. E só se podem surpreender os mais distraídos quando Mexia considerou - em ano de distribuição de lucros, note bem - os resultados como "positivos". Afinal, esta é a mesma figura pública que veio dizer, enquanto ex-ministro das Obras Públicas de Pedro Santana Lopes, que "Portugal exagerou na construção de estradas". Nada me surpreende, de facto, a não ser a conta da luz. É muito giro ser um "-ista": fascista, comunista, anarquista, corporativista, economista, accionista. É porreiro podermos encaixotar a nossa responsabilidade no molde que mais nos convém, haja liberdade e sorte; afinal, a sua vidinha depende apenas em qual dos caixotes foi cair, quando o destino o lançou nesta vida. O último a sair que apague a luz. O que parece, é.

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