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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Concessão a privados do transporte no Tua criticado pelo MCLT

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Barragem de Foz Tua é uma benesse que o Governo quis conceder à EDP para ter o domínio desta zona do país”



Barragem de Foz Tua é uma benesse que o Governo quis conceder à EDP para ter o domínio desta zona do país”




POR: ONDA LIVRE · 18/05/2015 · 0 COMENTÁRIOS

INFORMAÇÃO LOCAL, INFORMAÇÃO REGIONAL ·





A Barragem de Foz Tua não traz qualquer desenvolvimento à região, trata-se apenas de uma benesse que o Governo quis conceder à EDP para ter o domínio territorial nesta zona do País. A afirmação é de Paulo Morais, candidato às eleições presidenciais, que esteve presente numa conferência à volta do modelo de desenvolvimento para o Vale do Tua e Alto Douro, no sábado, integrada na semana de empreendedorismo e desenvolvimento rural da Escola Profissional de Agricultura de Carvalhais.


Paulo Morais mostra-se contra a barragem do Tua, pois “não traz qualquer desenvolvimento, nem ao Tua, nem ao país, nem à própria EDP, nem a ninguém.” O candidato diz ainda que “a barragem é um negócio seguramente para a empresa que a constrói, sobre isso não há dúvida, mas não traz desenvolvimento à região, é altamente negativa, não traz qualquer vantagem para o país e é, como disse e repito, um instrumento de domínio territorial da EDP sob esta região.”


Por sua vez, João Joanaz de Melo, coordenador da Plataforma Salvar o Tua, acrescenta que “não só é possível como é necessário parar as obras da barragem. Claramente, e neste momento não oferece dúvidas a ninguém, o efeito em termos de desenvolvimento regional de ter uma estratégia integrada que acende os valores locais é muito mais valioso do que qualquer coisa que a barragem possa dar.”


Joanaz de Melo não tem dúvidas aos afirmar que “os subsídios que estão prometidos pela EDP aos municípios da região, que são 600 mil euros por ano para todos os municípios, são migalhas, é uma esmola que vai desaparecer a curto prazo porque a rentabilidade desta barragem é muito fraca e não vai ter a futura rentabilidade que eles tinham previsto.” Portanto, assegura o ambientalista “do ponto de vista puramente económico não faz qualquer sentido para a região e neste momento já nem sequer faz sentido para a EDP.”


Joanaz de Melo vai mais longe, quando diz que “toda a gente está de acordo que isto é um mau projeto, incluindo algumas das pessoas que neste momento estão a defender e a empurrar com a barriga, porque é uma fuga para frente. Pessoas que enumera: “por exemplo, o antigo presidente da Câmara de Mirandela, que agora está ligado à agência de desenvolvimento do Vale do Tua, que diz para quem quer ouvir que, se pudesse escolher, preferia a linha em vez da barragem.”


Ainda na voz do ambientalista, “o que se passa neste momento é que, tanto o estado, como a região, como a própria EDP têm interesse em parar isto mas ninguém quer reconhecer que fez asneira”.


Nesta conferência, Paulo Morais afirmou ainda que não tem dúvidas que o setor das águas será o próximo a ser privatizado


Por este tipo de situações, o candidato a presidente da República entende que o próximo Chefe de estado de Portugal tem a obrigação exigir que o Parlamento, o tribunal de contas e a própria Procuradoria-Geral da República, façam uma análise detalhada a todos os processos de negociação das PPP’s e das privatizações dos últimos dez anos.


Informação CIR (Rádio Terra Quente)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A ORDEM NATURAL DAS COISAS



Tirado do facebook maquinistas.org:


Amanhã passam oito anos sobre o primeiro acidente grave na linha do Tua, o primeiro de vários outros que se seguiriam, e ainda com explicações nebulosas. 
Desde então, a linha do Tua deixou o anonimato aparente a que parecia votada desde os tempos ébrios do cavaquismo: já em 1992, a pretexto de um descarrilamento em Sortes, o tráfego foi temporariamente suspenso para obras na linha. Estranhamente, o material acidentado foi removido de Bragança por estrada, de noite, com as comunicações telefónicas cortadas na cidade e com o presidente da Junta local retido em sua casa pela GNR local, cúmplice fardada e formal do golpe cavaquista - a chamada NOITE DO ROUBO. Basta procurar no youtube que as dúvidas se esclarecerão, se ainda as houver.
O troço Mirandela-Bragança seria assim desactivado, havendo cuidado em, antes, fazer chegar o IP4 a Bragança, IP4 esse cuja evolução "natural" é uma AE4, portajada. A única estrada moderna a ligar o Nordeste ao litoral tem portagens, a EN15 é hoje uma manta rota, torta como sempre foi.
Anos volvidos, e uma empresa eléctrica já 100% privatizada, anuncia a vontade magna de fazer uma barragem no Tua, com uma produção eléctrica estupidamente baixa e facilmente superada pelo tráfego que fosse de 10 novos km de ferrovia urbana. Não: a EDP quer, a EDP manda.
E os acidentes começaram. E morreu gente.
E ainda a barragem não tinha começado e muitos autarcas locais - visivelmente corruptos e vendidos - anunciavam a inevitabilidade da barragem, que vai gerar emprego, que já começou a erguer-se, que não pode ser parada. A corrupção não pode ser parada?
Vieram ministros vários de vários governos, muitos presidentes de câmara, veio António Mexia ao vale do Tua: só falta aqui é cimento.
A linha do Tua, à conta da tortura e violência a que a têm submetido, deixou de sofrer de uma morte lenta por asfixia e esquecimento para passar a padecer de uma morte por decreto, violenta, ruidosa, falada e conhecida nas quatro partidas do mundo.
Não há muitas dúvidas de que linha do Tua é agora mais conhecida de portugueses que nem sabiam existir Trás-os-Montes ou Douro.
Não há dúvidas que a linha do Tua se tornou mais presente, muito mais presente, que qualquer linha de alta velocidade ou aeroporto da Ota (alcochete jamé). Todos os portugueses já ouviram falar dela, da mais conhecida via férrea portuguesa.
E, apesar disso, a filhadaputice continua: a geração que se segue perdoar-nos-á o estupro?

sábado, 17 de janeiro de 2015

Movimento Cívico pela Linha do Tua

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Ainda o cabaz de laranjas...

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Linha do Tua

segunda-feira, 30 de junho de 2014

A linha do Tua e o seu potencial