Ou como se encarou e encara o caminho-de-ferro em Portugal, comparando aqui e ali com outros países.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
A história nos trilhos: investimentos em turismo ferroviário chegam a R$ 17 milhões
http://www.agenciat1.com.br/1609-a-historia-nos-trilhos-investimentos-em-turismo-ferroviario-chegam-a-r-17-milhoes/http://www.agenciat1.com.br/1609-a-historia-nos-trilhos-investimentos-em-turismo-ferroviario-chegam-a-r-17-milhoes/
terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Saiba o que vai acabar nos transportes públicos
Saiba o que vai acabar nos transportes públicos: Governo pretende suprimir carreiras da Carris e ligações da Transtejo, quer o Metro a encerrar mais cedo e propõe cortes na circulação dos comboios.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Carta ao Director do Público: ENCERRAMENTOS DE VIAS FÉRREAS
ENCERRAMENTOS DE VIAS FÉRREAS
O Plano Estratégico dos Transportes, que tem sido profusamente divulgado pela comunicação social, prevê o encerramento a passageiros de 622 quilómetros de vias-férreas. A concretizar-se, a rede ferroviária portuguesa encolherá 1.600 quilómetros em relação a 1986, quando começaram os encerramentos e apresentava 3.800 km de vias. Cidades de média dimensão como Viseu, Vila Real, Bragança, Portalegre e Leiria, ficaram ou ficarão, sem acessibilidade ferroviária. Em contrapartida, no mesmo período, a rede de auto-estradas passará de escassos 300 para cerca de 4.300 quilómetros, quando, no próximo ano, abrirem ao público as novas concessões. Todas as cidades sedes de distrito, à excepção de Portalegre, estarão ligadas por auto-estrada. Portugal passará, assim, a ser um dos países europeus com maior número de auto-estradas e com uma das redes ferroviárias mais reduzidas.
Como argumento para estes encerramentos ferroviários, afirma-se que as linhas têm uma exploração deficitária. Esquece-se, contudo, que as vias estão envelhecidas e nunca foram alvo de modernização desde a sua construção no século XIX. Esquece-se também que o material circulante (os comboios) é velho, lento, ruidoso e com motorizações pouco económicas. Imagine-se o que seria circular em Portugal em estradas com o perfil e a estrutura do século XIX e com automóveis e autocarros com cinquenta ou quarenta anos de idade. Seria a rodovia competitiva?
E no entanto esta política de transportes assente na mobilidade rodoviária e no transporte individual tem elevados custos. Custos ambientais associados à poluição atmosférica, à degradação da paisagem e dos ecossistemas devido à circulação automóvel e construção das rodovias; custos económicos, sociais e humanos associados aos mortos, feridos e incapacitados em acidentes rodoviários; custos económicos e financeiros (com reflexo no défice comercial) associados às importações de combustíveis. Porque não se adopta então uma política contrária, que, em lugar de encerrar, reabra e modernize a rede ferroviária?
Ourém, 29 de Outubro de 2011
Atentamente
Paulo Santos Fonseca
Membro do GAFA (Grupo de Apoio à Ferrovia Aberta)
O Plano Estratégico dos Transportes, que tem sido profusamente divulgado pela comunicação social, prevê o encerramento a passageiros de 622 quilómetros de vias-férreas. A concretizar-se, a rede ferroviária portuguesa encolherá 1.600 quilómetros em relação a 1986, quando começaram os encerramentos e apresentava 3.800 km de vias. Cidades de média dimensão como Viseu, Vila Real, Bragança, Portalegre e Leiria, ficaram ou ficarão, sem acessibilidade ferroviária. Em contrapartida, no mesmo período, a rede de auto-estradas passará de escassos 300 para cerca de 4.300 quilómetros, quando, no próximo ano, abrirem ao público as novas concessões. Todas as cidades sedes de distrito, à excepção de Portalegre, estarão ligadas por auto-estrada. Portugal passará, assim, a ser um dos países europeus com maior número de auto-estradas e com uma das redes ferroviárias mais reduzidas.
Como argumento para estes encerramentos ferroviários, afirma-se que as linhas têm uma exploração deficitária. Esquece-se, contudo, que as vias estão envelhecidas e nunca foram alvo de modernização desde a sua construção no século XIX. Esquece-se também que o material circulante (os comboios) é velho, lento, ruidoso e com motorizações pouco económicas. Imagine-se o que seria circular em Portugal em estradas com o perfil e a estrutura do século XIX e com automóveis e autocarros com cinquenta ou quarenta anos de idade. Seria a rodovia competitiva?
E no entanto esta política de transportes assente na mobilidade rodoviária e no transporte individual tem elevados custos. Custos ambientais associados à poluição atmosférica, à degradação da paisagem e dos ecossistemas devido à circulação automóvel e construção das rodovias; custos económicos, sociais e humanos associados aos mortos, feridos e incapacitados em acidentes rodoviários; custos económicos e financeiros (com reflexo no défice comercial) associados às importações de combustíveis. Porque não se adopta então uma política contrária, que, em lugar de encerrar, reabra e modernize a rede ferroviária?
Ourém, 29 de Outubro de 2011
Atentamente
Paulo Santos Fonseca
Membro do GAFA (Grupo de Apoio à Ferrovia Aberta)
Subscrever:
Mensagens (Atom)